26 de agosto de 2011, às 14h30min
Auditório da Psicologia – UFSCar
Na Crítica da razão pura Kant tratou da imaginação apenas na medida em que ela intervém na síntese categorial ou no conhecimento estritamente objetivo ou científico. Já a Antropologia em sentido pragmático não se atém a essa restrição de interesse, desenvolvendo muitos outros aspectos do tema da imaginação. São assim explorados temas como a fantasia, a memória, as doenças da imaginação, a criatividade artística ou a linguagem. Como o tratamento desses aspectos da imaginação na Antropologia de Kant é muito resumido, é preciso levar em conta outros textos do filósofo em que a abordagem é mais viva e complexa, como os cursos de Antropologia proferidos por Kant, posteriormente publicados. O recurso a esses textos permite ampliar e, ocasionalmente, corrigir a exposição do tema na Antropologia em sentido pragmático.
