
Aqueles (as) que desejarem propor um desafio ou oferecer uma premiação, podem enviar um email para desafiosdaif@gmail.com.
Lembramos que o desafio #5 ainda não foi solucionado. Tente uma resposta aqui!
Lembramos que o desafio #5 ainda não foi solucionado. Tente uma resposta aqui!
E o desafio número 6 da investigação filosófica é...
O Prisioneiro Cego*
De três prisioneiros que estavam num certo cárcere, um tinha visão normal, o segundo era caolho e o terceiro era totalmente cego. Os três eram, pelo menos, de inteligência média. O carcereiro disse aos prisioneiros que, de um jogo de três chapéus brancos e dois vermelhos, escolheria três e colocá-los-ia em suas cabeças. Cada um deles estava proibido de ver a cor do chapéu que tinha em sua própria cabeça. Reunindo-os, o carcereiro ofereceu a liberdade ao prisioneiro com visão normal, se fosse capaz de dizer a cor do chapéu que tinha na cabeça. O prisioneiro confessou que não podia dizer. A seguir, o carcereiro ofereceu a liberdade ao prisioneiro que tinha um só olho, na condição de que dissesse a cor do seu chapéu. O caolho confessou que também não sabia dizê-lo. O carcereiro não se deu ao trabalho de fazer idêntica proposta ao prisioneiro cego, mas, à instância deste, concordou em dar-lhe à mesma oportunidade. O prisioneiro cego abriu, então, um amplo sorriso e disse:
O Prisioneiro Cego*
De três prisioneiros que estavam num certo cárcere, um tinha visão normal, o segundo era caolho e o terceiro era totalmente cego. Os três eram, pelo menos, de inteligência média. O carcereiro disse aos prisioneiros que, de um jogo de três chapéus brancos e dois vermelhos, escolheria três e colocá-los-ia em suas cabeças. Cada um deles estava proibido de ver a cor do chapéu que tinha em sua própria cabeça. Reunindo-os, o carcereiro ofereceu a liberdade ao prisioneiro com visão normal, se fosse capaz de dizer a cor do chapéu que tinha na cabeça. O prisioneiro confessou que não podia dizer. A seguir, o carcereiro ofereceu a liberdade ao prisioneiro que tinha um só olho, na condição de que dissesse a cor do seu chapéu. O caolho confessou que também não sabia dizê-lo. O carcereiro não se deu ao trabalho de fazer idêntica proposta ao prisioneiro cego, mas, à instância deste, concordou em dar-lhe à mesma oportunidade. O prisioneiro cego abriu, então, um amplo sorriso e disse:
"Não necessito da minha vista;
pelo que meus amigos com olhos disseram,
vejo, claramente, que o meu chapéu é .......... !"
A investigação filosófica quer saber: qual é a cor do chapéu do cego? Como ele pôde chegar a essa conclusão?
*Esse desafio foi retirado de Copi, I., Introdução à lógica, trad. Álvaro Cabral, São Paulo: Editora Mestre Jou, 1978.