segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A bioética como novo direito natural?


2.ª Sessão 

Luísa Neto – Faculdade de Direito da Universidade do Porto

22 de fevereiro | 17h30

Sala do Departamento de Filosofia (Torre B - Piso 1) | FLUP




O Grupo de Investigação Philosophy and Public Space do Instituto de
Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto tem o prazer de
convidar V. Exa. para a 2.ª sessão do Ciclo de Conferências (2011-2012)
Filosofia e condição tecnológica, que contará com a conferência A bioética
como novo direito natural?, proferida pela Professora Luísa Neto (FDUP) e
comentada por Ana Carina Vilares (GFE/IF).



No contexto dos avanços cientifícos e tecnológicos, a bioética inaugura,
ainda no século XX, “a combinação dos conhecimentos biológicos e dos valores
humanos” (Van Rensselaer Potter, 1972). Ao longo das últimas décadas
assistimos à era da bioética ou à hora da bioética, uma temática grandiosa e
diversificada, cujo campo de jurisdição e de ação é difícil de enquadrar. Da
dignidade humana aos direitos humanos, a bioética cruza hoje vários
princípios, e valores, tanto do direito como da filosofia, ambos na procura
da legitimidade da investigação e do conhecimento científicos. A conferência
A bioética como novo direito natural?, proferida por Luísa Neto, partirá
então de duas afirmações e de uma pergunta, tanto jurídica quanto
filosófica: “nem tudo o que não é punido é lícito, nem tudo o que não é
proibido é lícito: devemos fazer algo apenas porque é possível?”



Luísa Neto é licenciada pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa
(1994) e doutorada pela Faculdade de Direito da Universidade do Porto
(2003). Dissertação publicada: O direito à disposição sobre o próprio corpo
- a relevância da vontade na configuração do regime, Coimbra Editora, 2004.

É Professora Associada da Faculdade de Direito da Universidade do Porto e
Diretora do Mestrado em Direito da mesma Faculdade. É membro do Conselho
Pedagógico do Centro de Estudos Judiciários, designada por eleição da
Assembleia da República, e Vogal da Direção da Associação Portuguesa de
Apoio à Vítima. As suas principais áreas científicas de
interesse/investigação/formação são: Direito Constitucional, Direitos
Fundamentais, Direito Administrativo, Direito da Comunicação Social, Direito
Médico e Bioética.

[Entrada livre]